Saiba o que é a história do recurso que foi disponibilizado para o consumidor pela Tesla: o piloto verdadeiramente automático.
O que você vai ver aqui:
Qual o significado de Piloto Automático?
O termo piloto automático refere-se a um sistema capaz de controlar, sem o auxílio de uma pessoa, um navio, avião ou até mesmo uma aeronave. No entanto, a expressão “no piloto automático” desenvolveu outros significados, como podemos ver abaixo:
- Ele não estava pensando muito ao fazer seu trabalho, pois estava no piloto automático.
- Meu cérebro estava tão no piloto automático, que, ao invés de dirigir para a faculdade, acabei dirigindo para o trabalho.
- Já na terceira semana de campanha eleitoral, Quimby estava fazendo seus discursos no piloto automático.
Como podemos perceber, fazer algo no piloto automático, significa fazer algo sem foco, sem prestar atenção.
Porém, quando se trata do setor automobilístico, o piloto automático adquire um significado totalmente diferente.
Atualmente, essa tecnologia, vem sendo implantada em automóveis, e ganhando muito destaque no mercado, além de estar conquistando inúmeros clientes.
Piloto automático Tesla
Como funciona?
A Tesla Motors é a montadora de carros, que já possuem a tecnologia do piloto automático. Os carros já foram testados e atualmente se encontram no mercado para serem adquiridos.
O hardware que faz o Tesla se “auto dirigir”, é composto por radares, câmeras, sistemas de freios elétricos altamente precisos, controlados digitalmente e 12 sensores ultrassônicos colocados em volta do carro.
Os sensores permitem que o veículo perceba quando algo está muito perto, para que calcule a distância apropriada para que se mova de modo seguro. A câmera é basicamente os olhos do sistema. Ela permite que o carro detecte o tráfego, pedestres, placas de trânsito, sinalizações no asfalto e qualquer outra coisa que esteja na frente do veículo.
Essa informação então, é usada para ajudar o carro a se “auto pilotar”. Os veículos Tesla que possuem a função piloto automático podem “se estacionar” em diversas posições. A empresa fez uma atualização no sistema, para que os veículos pudessem estacionar e ainda ir buscar seus respectivos donos em lugares que fossem programados a irem.
Vale ressaltar que há inúmeras coisas que o piloto automático do Tesla não deveria fazer, Como por exemplo, dirigir em zonas residenciais, com postes e placas de sinalização. O sistema é programado para rodovias.
O piloto automático Tesla, é feito para perceber se as mãos do motorista estão no volante. Se você não o tocar, ele te alertará visualmente e através de sons de alerta, para retomar o controle. Se você não assumir controle, o carro começará a desacelerar.
No geral, as câmeras, radares, sensores ultrassônicos e o GPS irão juntos emitir imagens para o sistema do Tesla. Essa informação então é usada para melhorar o conforto do trajeto.
Um pouco mais sobre os carros autônomos
A perspectiva de um carro autônomo parece estar em um futuro muito distante, porém, empresas como Ford, Mercedes e Tesla, já vêm desenvolvendo essa tecnologia.
Como tudo começou?
1500
Séculos antes da invenção do automóvel, Leonardo Da Vinci criou o design de um cart, que poderia se mover sem ser puxado ou empurrado. A direção poderia ser calculada a ponto de o cart poder se movimentar sob um determinado padrão. A força de propulsão vinha de molas altamente tensionadas, que faziam o cart se mover.
1868
Enquanto as armas de guerra surgiam nesse contexto histórico, a invenção de Robert Whitehead, de um torpedo se auto propulsar debaixo da água, proporcionou uma mudança nos armamentos navais ao redor do mundo.
1933
Viagens à longa distancia forçaram o desenvolvimento do sistema de piloto automático para aeronaves. Giroscópios mantinham a direção do avião, e faziam a interface com os controles para assegurar uma direção exata e segura.
1945
Foi desenvolvido o auto-cruise, um sistema que mantém a velocidade do veículo previamente programada, para um maior conforto durante a viagem.
1961
Invenção do primeiro veículo com rodas capaz de se auto dirigir. O Cart, assim chamado, foi eventualmente projetado com câmeras e programado para detectar e seguir uma linha sólida no chão. Atualmente, as tecnologias sucessoras que usam câmeras, continuam sendo um elemento vital dos veículos autônomos.
1977
O engenheiro Tsukuba, usando câmeras, sensores e radares, desenvolveu um protótipo capaz de reconhecer as sinalizações das ruas.
1987
Outro grande passo em direção à tecnologia autônoma, veio do engenheiro alemão Ernest Dickmann, que equipou um Sedan com câmeras e 60 micro processadores, para detectar objetos na estrada – na frente e atrás do veículo. A invenção do Dickmann foi uma visão dinâmica, permitindo que os sistemas de imagem os barulhos e focassem somente em objetos relevantes. Atualmente esse tipo de tecnologia é crucial para ajudar os veículos autônomos a identificarem potenciais perigos e suas localizações.
1995
Enquanto tendemos a pensar sobre os veículos autônomos como uma “conversão” de motorista em passageiros, outros veículos são projetados para viajar totalmente sozinhos. Em nenhum lugar isso é mais comum, do que no mundo dos drones. O mais conhecido deles, o Predador, desenvolvido pela General Atomics, é uma aeronave automatizada que por 20 anos tem sobrevoado locais de conflitos. O Predador é provido de tecnologias que estão sendo adaptadas para carros, incluindo radares que podem ver através de fumaça, nuvens e câmeras térmicas que permitem viajar de noite.
2004 – 2013
Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA, patrocinou inúmeros pesquisas que impulsionaram as tecnologias autônomas, e graças à isso, em 2007, uma rota de 60 milhas foi completada por 4 carros, usando o piloto automático no meio da cidade.
2015
Piloto automático Tesla. O veículo permite ao motorista tirar as mãos do volante em estradas e rodovias.
Estudos ainda vêm sendo desenvolvidos, e o objetivo dos pesquisadores agora, é a criação de um veículo 100% autônomo, pois, embora a maioria dos veículos tenha uma certa independência, o auxilio humano ainda não pode ser descartado durante a condução.