Algo que ninguém devia ter imaginado, pelo menos ainda, são clássicos elétricos andando pelas ruas das cidades.
Imagine um Mustang robusto e poderoso, galopando pelas metrópoles, com um sistema de energia totalmente… elétrico.
Acha difícil acontecer? Pois saiba que já é possível ver isso nas ruas da Inglaterra!
O que você vai ver aqui:
Uma oficina que transforma clássicos elétricos
Em 2018, um visionário teve uma ideia genial: e se transformássemos os carros clássicos em modelos totalmente elétricos?
Surgiu, daí, a Lunaz, em Silverstone, na Inglaterra. Hoje, a oficina já se especializou na conversão de motores de carros clássicos de alto padrão em alternativas eletrificadas.
Trabalhando com os impressionantes e icônicos modelos antigos e com um portfólio que vai de Rolls-Royce a Aston Martin, ela vem fazendo a sua parte para reduzir a emissão de carbono dos motores seis cilindros.
E isso já tem chamado a atenção do mercado. Outras empresas, com escopo parecido, começam a surgir em pontos do mundo onde ainda há muita incidência desses clássicos passeando pelas ruas.
Clássicos elétricos valem a pena?
Tem quem acredite que o charme dos elétricos são os motores à combustão, mas isso está completamente ultrapassado.
Mesmo porque, não haverá nenhuma alteração significativa na estrutura dos veículos, que venha a desgastá-los ou torna-los menos impactantes.
Inclusive, um dos destaques de realizar essa conversão, de acordo com o dono da Lunaz, é a possibilidade de preservar os motores e os veículos, em si.
Eliminando o uso de combustíveis fósseis, acaba por gerar uma economia nos componentes dos carros. Aliás, elementos que, em sua grande maioria, já nem são mais fabricados.
Ou seja, a proposta, além de sustentável, ainda promove dois benefícios:
- Aumentar a vida útil desses veículos;
- Reduzir os custos com a manutenção e troca de peças.
Impacto que os clássicos elétricos podem gerar no mercado de automóveis
Apesar de ainda serem objeto de desejo de muita gente, os clássicos, de uma maneira ou de outra, se tornaram difíceis de serem conquistados.
Principalmente em países em que as montadoras não se tornaram tão tradicionais, os custos de importação e manutenção desses monstros sagrados acaba sendo difícil de manter.
Logo, são itens de colecionador. Para os meros mortais, basta fica apaixonado quando um passa, com o seu motor roncando.
Outro detalhe, é que as gerações atuais, nascidas e criadas sob demandas sustentáveis, se preocupando com a redução do uso de combustíveis fósseis, está ligeiramente adaptada à ideia de escolher um carro “mais econômico”, por assim dizer, quando for sua vez de ter um veículo próprio.
Porém, com essa novidade, existe a possibilidade de “unir o útil ao agradável”.
Inclusive, o aumento do interesse pelos clássicos elétricos pode acabar estimulando uma nova leva de produções. Isso seria incrível, imagine só!
Mas, não se anime tanto, porque a previsão não é das melhores
Mesmo que essa seja uma especulação sem base teórica, já que nenhuma montadora indicou que pretende reativar a produção de clássicos em modelo eletrificado, mesmo se quisessem, essa não seria uma alternativa completamente viável.
Afinal, esses exemplares são relíquias de outros tempos, outras épocas, onde as tendências globais de produção veicular eram totalmente diferentes.
Hoje, para se produzir um carrão com shape antigo, com modelagem e design dos ícones dos anos 60, 70 e 80, a quantidade de material o tornaria inviável. Tanto em questão financeira, quanto em rentabilidade.
A proposta, agora, é leveza e agilidade. Componentes tecnológicos, metais de ligas mais resistentes e menos pesadas, são os determinantes da produção de veículos atuais.
A beleza do clássico, por enquanto, vai continuar só para quem tem a oportunidade de trocar o seu motor por uma versão elétrica.