A Bird é uma nova startup que promete solucionar problemas de mobilidade urbana através do compartilhamento de suas scooters elétricas. Perfeitas para uso nas cidades, as scooters da Bird podem ser usadas por a partir de 1 dólar.
Para usar uma scooter elétrica da Bird, primeiro é preciso ter o aplicativo da empresa instalado. Após realizar um cadastro, o usuário pode localizar, através de um mapa, a scooter disponível mais próxima.
A Bird utiliza o conceito “Dockless”, ou seja, não tem estações de retirada ou devolução. O usuário retira onde encontrou e pode deixar a scooter em qualquer lugar.
Para que a scooter ligue, é necessário escanear um código QR, localizado no guidão. Após isso, o usuário precisa dar três impulsos com o pé e apertar o acelerador.
Podendo chegar a até 24 Km/h, as scooters elétricas da Bird podem ser uma ótima maneira de evitar o uso de carros nas ruas.
Apesar de toda essa facilidade, a Bird está sendo alvo de algumas críticas, pois, por não ter uma estação de retirada e entrega, muitas vezes as scooters acabam atrapalhando o tráfego de pessoas nas calçadas.
Por isso, a startup está realizando algumas ações, como o recolhimento de seus veículos no fim do dia. Por enquanto, a Bird só está operando nos Estados Unidos e na França.
O que você vai ver aqui:
Início e expansão da Bird
A Bird é mais uma das incríveis startups criadas na Califórnia. A empresa foi fundada em 2017, por Travis VanderZanden.
Este já é um nome conhecido no segmentos dos veículos compartilhados. VanderZanden já trabalhou na Uber, e já atuou como diretor de operações na Lyft.
Em fevereiro de 2018, a Bird recebeu um aporte de US$ 15 milhões, seguidos por um investimento de US$ 100 mi, arrecadados em março.
Esse montante está possibilitando uma grande expansão da Bird nos Estados Unidos.
Los Angeles, San Diego, San Francisco e Atlanta são algumas das cidades de atuação, além de Paris, na França.
Scooters da Bird são compactas e rápidas
Por oferecer um serviço de compartilhamento dockless, a Bird investiu em scooters compactas e muito práticas.
Muito parecidas com patinetes, as scooters da empresa não possuem nada de extravagante em seu design, justamente para que sejam práticas.
Com motorização 100% elétrica, as scooters podem chegar a uma velocidade máxima de 24 Km/h.
Próprios para uso em cidades, os veículos elétricos da Bird contam com rodas pequenas, porém resistentes.
O guidão oferece apenas as funcionalidades básicas, como acelerar (lado direito) e frear (lado esquerdo). Além disso, conta com um painel, em que o motorista encontra o código QR.
Como usar uma scooter da Bird?
Assim como grande parte dos serviços de bike sharing, a Bird também opera através de um aplicativo para smartphones.
Para usar uma scooter, primeiro é preciso baixar o aplicativo, disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos da Apple e Android. O segundo passo é o preenchimento de alguns dados pessoais.
Após se registrar no App, o motorista poderá acessar um mapa que mostra a localização de todas as scooters na região.
Ao encontrar a scooter na rua, o motorista deve apertar o botão “destravar”, no app.
Em seguida, deve escanear o código QR, localizado no guidão. No primeiro uso, o app pedirá que o motorista também escaneie sua carteira de motorista.
A partir desse momento, a scooter da bird já estará disponível para uso!
Para ligar a motor, é preciso que o usuário dê três impulsos com o pé, e em seguida, aperte o acelerador.
Ao terminar de usar, o motorista deve apertar “travar”, no app, e deixar a scooter da Bird em qualquer calçada, de modo que ela não atrapalhe o tráfego de pedestres.
Quanto custa para usar uma scooter da Bird?
Para utilizar a scooter, o usuário paga, inicialmente, 1 dólar. Soma-se a esse valor US$ 0,15 para cada minuto de uso.
Se, por exemplo, o motorista usar a scooter por 10 minutos, pagará um total de US$ 2,50, ou R$ 9,50, em conversão direta.
Requisitos para usar uma scooter
Apesar de parecer um patinete, para usar uma scooter da Bird é preciso seguir alguns requisitos:
- Ter mais de 18 anos;
- Ter carteira de habilitação válida;
- Levar o próprio capacete (A startup fornece o capacete para os motoristas mais ativos de forma gratuita, desde que paguem o frete.);
- Dirigir somente em ciclovias.
Bird enfrenta críticas por não ter estações de retirada
A startup está sofrendo fortes críticas, principalmente por parte de pedestres, por não ter estações de retirada e devolução.
Isso porque muitas pessoas acabam deixando as scooters em frente a portas de casas e prédios, e em alguns casos, as deixam no meio da calçada.
Em São Francisco, por exemplo, os serviços de bike sharing são muito populares. Consequentemente, as calçadas da cidade ficam cheias de scooters, atrapalhando o tráfego de pedestres.
Após uma suposta proibição do serviço na cidade, a Bird lançou o comprometimento “SOS” – Save our sidewalks, ou “Salvem nossas calçadas”.
Com isso, a empresa se compromete a:
- Recolher as scooters no fim do dia, colocando-as em locais apropriados no dia seguinte;
- Realizar a manutenção dos veículos após a retirada à noite;
- Aumentar sua frota na cidade apenas se cada scooter for usada pelo menos três vezes por dia;
- Doar US$ 1 por bicicleta e por dia para o governo. Esse dinheiro será destinado à construção de mais ciclovias e para promover uma direção mais segura.
Ao criar esse comprometimento, a Bird incentivou outras empresas do segmento – como a Limebike, Ofo, Mobike e Jump – a também se comprometerem com essas ações, sem sucesso.
Por enquanto, a Bird está operando somente nos Estados Unidos e na França. Não há previsão da chegada do serviço no Brasil.