Autonomia: qual elétrico no Brasil tem mais?

Autonomia: qual elétrico disponível no Brasil roda mais?

A autonomia ainda é uma das peças chave no momento de decidir qual carro elétrico irá comprar.

Juntamente com o valor e o conforto, a quantidade de quilômetros rodados com uma única recarga é tema de discussão entre os apoiadores desse tipo de veículo.

Afinal, sem tanta infraestrutura nas estradas brasileiras, ter um carro com boa margem é algo essencial.

Então, fica a pergunta: qual é o elétrico que mais compensa nesse sentido?

Quais os elétricos com maior autonomia em atividade no Brasil?

O brasileiro está se apaixonando cada dia mais pelos elétricos. O mercado desse tipo de veículo aumenta mês a mês e as grandes montadoras já estão de olho no publico potencial que nós somos.

Por isso, existe uma grande gama de carros eletrificados por aí, nas ruas. É mais fácil encontra-los nas metrópoles e cidades maiores, justamente pela questão da infraestrutura de recargas. Mas, com a vantagem das estações portáteis, eles estão adentrando até mesmo o interior.

Esse interesse também dá espaço para a dúvida, principalmente para quem está pensando em comprar um elétrico, de qual deles é o que apresenta a melhor vantagem.

Veja a lista que responde essa pergunta, considerando do “menor” para o “maior”:

  • Mini Cooper SE – 234 km de autonomia – a partir de R$ 239.990;
  • Nissan Leaf – 272 km de autonomia – a partir de R$ 287.990;
  • JAC E-JS1 – 300 km de autonomia – a partir de R$ 149.990;
  • JAC iEV40 – 300 km de autonomia – a partir de R$ 189.900;
  • BMW i3 – 310 km de autonomia – a partir de R$ 319.950;
  • Fiat 500e – 320 km – a partir de R$ 239.990;
  • Peugeot e-208 GT – 340 km de autonomia – a partir de 244.990;
  • JAC iEV20 – 400 km de autonomia – a partir de R$ 159.900;
  • Volvo XC40 – 418 km – a partir de R$ 389.950;
  • Porsche Taycan – 432 km de autonomia – a partir de R$ 615.000;
  • Audi e-tron – 436 km de autonomia – a partir de R$ 595.990;
  • Audi e-tron Sportback – 446 km de autonomia – a partir de R$ 625.990;
  • Porsche Taycan Turbo – 453 km – a partir de R$ 909.000;
  • Jaguar I-Pace – 470 km de autonomia – a partir de R$ 651.950;
  • Audi RS e-tron GT – 472 km de autonomia – a partir de R$ 999.990.

Perceba que há modelos para todos os bolsos. Mas, essencialmente, quanto maior a compensação, maior o valor de venda do veículo. Logo, isso gera uma relação direta.

Responder o que “mais compensa” é diferente de responder sobre “autonomia”

Veja bem: quando pensamos em questão de autonomia, estamos falando, basicamente, sobre a relação entre a carga da bateria e o total de quilômetros percorridos.

Isso se relaciona diretamente com a questão que dá nome ao tópico.

O que determina se um carro elétrico “compensa” ou não, é a sua intenção de uso.

Por exemplo, os veículos eletrificados e compactos, voltados para um consumo principalmente urbano não possuem baterias grandes o suficiente para ter números imensos. Mas, podem rodar por alguns dias tranquilamente, sem precisar se preocupar em parar em uma estação de recarga.

Já, se o interesse é percorrer longas distâncias, como é o foco dos caminhões elétricos e híbridos, é necessário ter uma bateria que subsidie carga equivalente para poder mantê-lo rodando, caso não tenha a possibilidade de recarregar.

Então, vale a pena considerar as variáveis que determinam essa “compensação”. Se você estiver em um grande centro urbano, onde é mais fácil encontrar estações de recarga, você não precisa se preocupar com uma bateria tão grande, não é?