Você com certeza já deve ter ouvido falar do fenômeno dos carros elétricos, mas já escutou alguém mencionar a tecnologia dos carros elétricos compartilhados? É um segmento que ganha força a cada ano que passa, e o Brasil não está fora dessa novidade.
Apesar de ser uma tecnologia relativamente recente, os carros elétricos compartilhados prometem ser mais acessíveis que os convencionais, estes que, apesar de serem cada vez mais vendidos no Brasil, possuem uma barreira financeira que dificulta seu acesso ao consumidor comum.
Ficou curioso em como funciona? Prossiga com a leitura e descubra mais sobre este produto que promete mudar a forma como carro elétrico como conhecemos.
O que você vai ver aqui:
Como surgiu a ideia de um carro elétrico compartilhado?
O principal motivo que afasta a aquisição um veículo elétrico pelo consumidor é o seu preço inacessível para muitos, sem contar dúvidas sobre o modo de conduzir, recarga, autonomia, etc. Tal incerteza e preço são mais que suficientes para espantar um comprador em comum.
Foi a partir de tal fato que o Itaú Unibanco criou a ideia dos carros elétricos compartilhados, muito como uma forma de criar uma nova alternativa para transporte nos grandes centros urbanos brasileiros e, de quebra, popularizar o uso do carro elétrico.
Para criar o projeto, a empresa fez uma parceria com diversas empresas, entre elas a montadora britânica Jaguar Land Rover, afim de desenvolver um programa de compartilhamento de carros elétricos, este que pode representar um marco revolucionário da locomoção no Brasil.
O que é um carro elétrico compartilhado?
Os carros elétricos compartilhados, denominado também Veículo Elétrico Compartilhado (VEC) ainda é um programa recém-criado, por isso, está em fase de testes. No programa, o consumidor terá a possibilidade de alugar carros elétricos por meio de um aplicativo específico para esta função, onde também saberá algumas informações básicas sobre o veículo.
O programa foi inspirado a base do já existente Bike Itaú, onde o funcionamento segue praticamente o mesmo formato, denominado One Way. Nele, se retira a bicicleta de um lugar para, após o uso, coloca-la em outra estação.
Como irá funcionar
A jornada começa ao escolher o veículo desejado fazendo sua reserva por meio do aplicativo. Quando o veículo chegar ao cliente, ele poderá ser destravado e estará pronto para o uso quando a partida for dada, feito isso, a minutagem do veículo começara a ser contabilizada. Por fim, ao chegar no local de destino, basta estacionar, desligar e travar o carro.
Os valores cobrados para participar da experiência ainda estão sendo definidos, mas pode-se dizer que o preço dependerá do modelo do veículo escolhido. Entretanto, como um dos pilares do programa é ser acessível, a ideia do valor final é que seja a média entre o serviço de um transporte por aplicativo e uma corrida de táxi comum.
Outro ponto importante é que o aplicativo do carro elétrico compartilhado será aberto, em outras palavras, vai permitir a integração de outros apps de mobilidade. Possibilitando assim que o cliente se programe usando diferentes meios de transporte.
A cidade onde o programa de compartilhamento de carros elétricos será estreado ainda não foi anunciada.
Carros elétricos compartilhados: Um olhar para o futuro
A popularização dos carros elétricos e a crescente normalização do seu uso cunhou um termo próprio: a eletromobilidade. Usado para designar qualquer meio de transporte que corre a base de energia elétrica, tal ideia já é realidade em muitas partes no mundo, até mesmo no Brasil.
Por essa razão e com a crescente demanda por veículos elétricos, o programa VEC será uma oportunidade para que cada vez mais pessoas se familiarizem com os meios de transporte do futuro.