Em uma das fusões mais peculiares da história do mercado mundial, Sony e Honda divulgaram que irão se unir para lançar carros elétricos.
As duas, que são gigantes em seus próprios segmentos, declararam que vão montar uma joint venture. Inclusive, deixaram claro que aceitam parceiros na empreitada.
Mas, será que esse é um projeto que pode dar certo?
Vamos entender melhor como essa parceria poderá funcionar e se os planos de Sony e Honda conseguirão sair do papel com sucesso.
O que você vai ver aqui:
O que é uma joint venture?
Antes de começarmos a falar especificamente do elétrico promissor, vale a pena entender o que é uma joint venture e o que isso significa na união de Sony e Honda.
Joint venture é uma associação entre duas ou mais empresas, que se unem em prol do desenvolvimento de um objetivo comum.
No caso de Sony e Honda, esse objetivo é a criação de um veículo elétrico potente, moderno e que supere as expectativas do mercado.
Para tanto, cada uma irá investir em suas próprias expertises. Enquanto a Honda ficará, efetivamente, responsável pela criação do modelo, a Sony irá desenvolver uma plataforma de mobilidade para ser integrada ao carro.
Os elétricos Sony e Honda: como serão?
A ideia que levou a união de Sony e Honda, foi, justamente, unir duas grandes empresas com experiência e aproveitar de todo esse conhecimento para desenvolver um carro que seja impactante no mercado.
A expectativa é lança-lo no mercado em 2025. Ainda não foram divulgados detalhes específicos a respeito de como esse modelo será ou quais as suas principais características.
Apenas, que a Sony fará um investimento bem grande na criação do sistema de mobilidade. Isso, por si só, já é uma mudança interessante e que vale a pena ser melhor compreendida.
Por que Sony e Honda se uniram?
Uma pergunta que muita gente deve ter se feito quando foi divulgada a parceria entre Sony e Honda, é por que essas duas empresas resolveram se unir e justamente nesse momento.
Afinal, apesar de as duas serem grandes representantes de seus segmentos, essencialmente elas nunca tinham trabalhado juntas antes. E nem deram nenhum indício de que isso aconteceria.
A verdade, é que essa união aconteceu por interesses mútuos.
A Sony já vinha demonstrando interesse em expandir os seus produtos para o setor automobilístico. Ela viu, nos carros elétricos, a oportunidade de colocar a sua experiência e capacitação em função da criação de sistemas de mobilidade.
A expectativa dela, sem nenhuma surpresa, é liderar o mercado em evolução dessas plataformas, que, com o crescimento da demanda por elétricos, também tende a aumentar.
Ela quer, segundo declarações dos próprios gestores da empresa, se tornar uma peça-chave nesse segmento automobilístico.
Já a Honda tem outro interesse. Na verdade, poderia ser dito que ela tem outra “necessidade”.
A montadora japonesa vem sofrendo uma enorme pressão do mercado para fabricar modelos elétricos. Esses, em suma, não são o seu principal foco de criação.
Além dessa espécie de imposição, ela ainda tem sido empurrada na direção de criar carrocerias que sejam adaptáveis aos novos motores e baterias.
Ao se unir com a Sony, a expectativa é conseguir eliminar essa pressão exacerbada, ao mesmo tempo em que não precisam investir integralmente na criação de sistemas próprios de mobilidade.
Com isso, há um ganho conjunto das duas empresas.
O que a concorrência pode esperar?
A união de duas empresas de tamanha importância gera uma expectativa imensa, tanto para os consumidores, quanto para os concorrentes.
A ideia de Sony e Honda é muito boa e ambas têm capacidade de desenvolver um ótimo produto.
Agora, é aguardar ele chegar no mercado, para podermos avaliar o carro elétrico que sai dessa união.