Um carro elétrico que não precisa ser carregado: essa é a proposta do novíssimo Aptera. Ele promete uma autonomia de 1.600 km, sem precisar nem pensar em recarga na tomada.
Mas, será que isso é verdade?
Fomos pesquisar um pouco mais a fundo essa história e descobrimos que não é bem assim. Apesar, de que a realidade dos fatos também não é nem um pouco ruim.
O que você vai ver aqui:
Elétrico que não precisa ser carregado… mas que funciona com energia solar
A grande verdade sobre esse tal elétrico que não precisa ser carregado, é que ele é automaticamente reabastecido ao funcionar durante o dia, sob a luz do sol.
Ou seja: ele é movido à energia solar!
A Aptera Motors, desenvolvedora desse inovador projeto vem trabalhando em modelos que consigam ter essa alimentação vinda da luz do sol. Isso fará com que carregamento na tomada aconteça apenas quando realmente for necessário.
A versão mais completa do Aptera chegará ao mercado com uma bateria de 100 kWh. Isso daria para garantir uma autonomia de até 1.600 km.
Para você ter uma ideia de quanto isso significa, na prática, esse carro teria autonomia o suficiente para sair da cidade de São Paulo e chegar a Salvador. Ainda teria um restinho de bateria para poder passear pela capital do estado baiano.
Mas se ele é movido à energia solar, então não é um elétrico?
Certamente, o Aptera se encaixa na categoria de carros elétricos, já que ele não é carregado exclusivamente pela energia do sol.
Seria um híbrido de nova categoria: eletrificado e solar. E, também, um recordista.
Hoje, quem detém a marca de maior autonomia entre os elétricos é o Lucid Air Dream Edition, um sedã de luxo que alcança 836 km com uma carga completa. Isso é mais do que consegue o Modelo S de Longo Alcance, da Tesla.
O Aptera promete praticamente o dobro de autonomia e com o adendo de não necessitar da energia da tomada.
Mas, ainda assim a Aptera Motors considera que a carga elétrica é essencial para manter a longevidade da bateria, além de garantir maior saúde dos componentes do veículo.
Por que ele consegue ter uma autonomia tão grande?
O tal elétrico que não precisa ser carregado, mas que na verdade nós já sabemos que precisa ser carregado sim, tem um design especialmente desenvolvido justamente para otimizar a sua atuação.
É por isso que ele consegue alcançar tanta autonomia.
Ele é muito leve e tem apenas 3 rodas, o que favorece sua aerodinâmica de uma maneira extraordinária.
E esse não é seu único diferencial. O Aptera ainda conta com um motor refrigerado à líquido e isso lhe garante uma velocidade impressionante, de até 170 km/h. De 0 a 60, ele faz em 3,5 segundos.
Uma marca invejável, não é mesmo?
Placas de energia solar estarão acopladas no carro elétrico que não precisa ser carregado?
Se o seu primeiro pensamento foi de um daqueles carros futuristas, que faziam parte dos filmes dos anos 80, pode esquecer.
Apesar de ser alimentado por energia solar, o Aptera tem discretas 180 células espalhadas pela estrutura do veículo, sem o menor comprometimento de seu design. Aliás, um design muito irreverente, diga-se de passagem.
A promessa é de que a retroalimentação do carro sustente até 73 km de autonomia diários. O que passar disso, exige o carregamento via eletricidade.
Além disso, a montadora alerta para a necessidade de cargas frequentes, para manter as baterias em perfeito funcionamento.
Essa maravilha da tecnologia automotiva chegará ao mercado com valores que variam entre US$ 25.900 até US$ 46.900. Em real, o modelo de entrada sairia por meros R$ 132 mil e o modelo completo por R$ 239 mil.
E aí, o que acha de garantir um?
