A cada dia a tecnologia tem trazido novas inovações nas áreas de transporte e telecomunicação.
Uma prova disso são os sistemas de carona coletiva e carsharing. Para dar continuidade à evolução nesse mercado, surge o Arcade City.
Diferente de seus concorrentes, o Arcade City dá liberdade a seus motoristas, além de utilizar a tecnologia blockchain para garantir maior segurança nos pagamentos.
Neste artigo, feito em parceria com o pessoal do CriptoBrasil, você conhecerá como funciona o serviço de carona dessa empresa no Brasil e entenderá porque ela é tão inovadora em relação aos concorrentes como Uber, 99 e Cabify.
O que você vai ver aqui:
- 1 Criação do Arcade City
- 2 Arcade City já está presente em 155 países
- 3 Como funciona o Arcade City
- 4 Liberdade ao motorista em aplicativos de carona P2P
- 5 Uso do blockchain
- 6 Criação de criptomoeda
- 7 Resumo: como funciona o aplicativo Arcade City
- 8 Comunicação com o cliente
- 9 Formas de pagamento no app
- 10 Como nem tudo são flores: problemas legais no Texas
Criação do Arcade City
A criação da startup começa após a população de Austin, no Texas, negar através de um referendo leis mais brandas a empresas de transporte como Uber e Lyft, em 2015. Desde então, por conta da intensa legislação, as duas empresas deixaram de atuar na cidade.
Com a saída delas, um espaço gigante ficou aberto para a atuação de outros empreendimentos nessa área de transporte. Austin é uma das maiores cidades dos EUA, portanto, qualquer novo App desse tipo poderia se tornar popular.
Mas havia um problema. Startups nos mesmos moldes que o Uber, por exemplo, também não conseguiriam operar na cidade, a não ser que seguissem todas as exigências da prefeitura. Grande problema para uma empresa que busca inovações radicais.
É nesse momento que a Arcade City é criada. Essa nova startup que surgiu conseguiu criar um sistema descentralizado, e muito mais do que isso, trouxe métodos de contratação de motoristas e de pagamento muito inovadores – falaremos mais sobre isso mais abaixo.
Um fato curioso é que o um dos investidores do Arcade City é Travis Kalanick, co-fundador do Uber, e o fundador da startup é Christopher David, ex-motorista do Uber.
Arcade City já está presente em 155 países
De um aplicativo pequeno, que funcionava apenas em uma cidade nos Estados Unidos, o Arcade City está se tornando um gigante no ramo do transporte.
Após aproximadamente um ano de operação, o Arcade City já tinha cerca de 43 mil motoristas associados.
Atualmente, a startup está atuando em 155 países ao redor do mundo, incluindo o Brasil.
Com a chegada do serviço da startup no Brasil, e por conta do grande número de motoristas adeptos, não restam dúvidas da sua rápida ascensão e popularização.
Como funciona o Arcade City
Para começar, é importante saber que, assim como qualquer outro serviço de carona disponível atualmente, o Arcade City é um aplicativo, que pode ser baixado na loja de aplicativos Google Play (Andoid), ou AppStore (IOS).
Ao fazer o download do aplicativo, algumas dúvidas de como usá-lo podem aparecer, pois o Arcade City tem algumas diferenças com relação aos concorrentes tradicionais.
Por conta disso, iremos explicar o funcionamento do app em tópicos, cada um abordando uma diferença do Arcade City. Preparado?
Liberdade ao motorista em aplicativos de carona P2P
Essa é uma das principais inovações que o Arcade City traz em relação a outros apps de transporte. Enquanto no Uber, por exemplo, o motorista é controlado e subordinado à empresa, no Arcade City isso não ocorre.
Esse é o chamado sistema peer-to-peer (P2P), em que não há nenhum tipo de intermediação no contato entre cliente e motorista.
Dessa forma, os motoristas criam cada um a sua própria “empresa” de transportes. Eles decidem a tarifa que querem cobrar e o tipo de serviço que querem fazer.
Isso significa que ao invés de impor restrições, o Arcade City oferece sua plataforma para que os motoristas possam ser empreendedores.
Uso do blockchain
Para quem entende de criptomoedas, com certeza esse nome não é nada estranho. Mas algumas pessoas podem estar se perguntando: o que é blockchain?
Basicamente, o blockchain é uma tecnologia que visa proteger transações financeiras e de dados com criptomoedas. Além disso, o blockchain permite que essas transações sejam descentralizadas.
Dessa forma, nenhuma instituição monetária pode controlar a moeda e as transações feitas com ela.
Criação de criptomoeda
Ok, mas qual é a aplicação do blockchain em um aplicativo de caronas?
É aí que entra uma das maiores inovações do Arcade City. Atualmente, é possível pagar as corridas com dinheiro físico ou cartão de crédito, porém, a empresa está apostando na criação de uma criptomoeda.
Baseada no Ethereum, a terceira maior criptomoeda do mundo, o Arcade City criou seu “dinheiro virtual” através de um ICO (Initial Coin Offering).
Em palavras simples, um ICO é um financiamento coletivo em que projetos são apresentados e financiados através da compra de criptomoedas.
O Arcade City apresentou todo o projeto do aplicativo em um fórum de criptomoedas. Assim, todos os participantes desse fórum podem analisar a ideia e decidirem se querem apoiar ou não.
Para isso, a startup criou sua própria moeda e colocou à venda nesse fórum. Os que simpatizam com a ideia podem comprar essas moedas.
Com a moeda criada e sendo vendida, o objetivo do aplicativo é utilizar esse novo “dinheiro” para pagamentos dentro do próprio app da Arcade City.
Resumo: como funciona o aplicativo Arcade City
Os três tópicos acima abordaram os aspectos mais importantes do sistema do Arcade City: o uso do blockchain e a utilização de uma criptomoeda como nova forma de pagamento.
Então, resumindo, o Arcade City utiliza o blockchain para que sua operação financeira seja segura e descentralizada.
Para que pudesse utilizar o blockchain, criou sua própria criptomoeda e a vendeu através de uma espécie de financiamento coletivo, o ICO. Assim, quem comprou a moeda poderá utilizá-la como forma de pagamento para as viagens com motoristas cadastrados no app.
Tudo isso junto caracteriza a grande inovação que a empresa está trazendo para o mundo da carona compartilhada.
Comunicação com o cliente
Por serem donos do próprio negócio, os motoristas se comunicam e negociam as viagens diretamente com os clientes através do app.
Para quem vai utilizar o serviço de carona, basta entrar no app, digitar o destino, e aparecerá todos os motoristas disponíveis. Nesse momento, cada motorista interessado em fazer a corrida enviará uma proposta com o valor da viagem.
Assim, o cliente pode entrar em contato com qualquer um dos motoristas e negociar todos os detalhes da corrida.
A comunicação entre as duas partes é aberta, dando mais liberdade para os dois lados.
Formas de pagamento no app
O Arcade City oferece aos clientes duas maneiras de realizar o pagamento das corridas:
- Peer-to-peer: pagamento realizado presencialmente na hora da corrida. Pode ser feito em cédulas ou cartão de crédito.
- Gamificado: pagamento através do próprio aplicativo, podendo utilizar cartão de crédito, ou criptomoedas.
O sistema de pagamento gamificado já é muito utilizado por outras empresas de transporte, porém, o Arcade City permite o pagamento com as moedas virtuais. Isso significa que a startup está abrindo portas para um mercado financeiro em grande crescimento.
Como nem tudo são flores: problemas legais no Texas
Com a popularização dos serviços de carona compartilhada, a legislação está mudando cada vez mais para se adequar a essa nova tendência.
Após o Uber parar de operar na cidade de Austin (capital do Texas) por problemas legais, chegou a vez de o Arcade City passar por alguns contratempos com relação às leis da cidade.
A polícia do Texas está tentando fazer com o que o Arcade City seja proibido, alegando que o serviço de transporte não é regulamentado pelo governo.
Outra alegação diz que o aplicativo está operando ilegalmente, pois não tem a documentação necessária para seu funcionamento.
Assim como ainda ocorre com o Uber, também acontecerá com o Arcade City: cada vez mais o Estado tentará suprimir esse serviço e colocar impostos e mais impostos para que também possa lucrar.
Por oferecer taxas ainda mais baixas que o Uber, pode-se esperar que o Arcade City sofrerá ainda mais processos e restrições para operar nas cidades.
De qualquer forma, o Arcade City tem se mostrado um forte concorrente no mercado de transporte. Com a tecnologia que a startup está utilizando, e a liberdade que está dando aos motoristas, não há dúvidas que sua expansão de maneira exponencial.
Quem sabe se da próxima vez que você ouvir falar do Arcade City ele já será tarde demais para aproveitar a chance de sair na frente (investindo ou usando)?
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